quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Revolução francesa

No desenvolver do século XVIII existem dois importantes fatos históricos que marcaram esse período. De um lado temos a ascensão dos ideais iluministas, que pregavam a liberdade econômica e o fim das amarras políticas estabelecidas pelo poder monárquico. Além disso, esse mesmo século assistiu uma nova etapa da economia mundial com a ascensão do capitalismo industrial.

Nesse contexto, a França conviveu com uma interessante contradição. Ao mesmo tempo em que abrigou importantes personagens do pensamento iluminista, contava com um estado monárquico centralizado e ainda marcado por diversos costumes atrelados a diversas tradições feudais. A sociedade francesa estava dividia em classes sócias distintas pela condição econômica e os privilégios usufruídos junto ao Estado.

De um lado, tínhamos a nobreza e o alto clero usufruindo da posse das terras e a isenção dos impostos. Além disso, devemos salientar a família real que desfrutava de privilégios e vivia à custa dos impostos recolhidos pelo governo. No meio urbano, havia uma classe burguesa desprovida de qualquer auxilio governamental e submetida a uma pesada carga tributária que restringia o desenvolvimento de suas atividades comerciais.

A classe proletária francesa também vivia uma situação penosa. No campo, os camponeses eram sujeitos ao poder econômico dos senhores feudais e viviam em condições mínimas. Muitos deles acabavam por ocupar os centros urbanos, que já se entupiam de um amplo grupo de desempregados e miseráveis excluídos por uma economia que não se alinhava às necessidades do nascente capitalismo industrial.

Somados a todos estes fatores, a derrota francesa em alguns conflitos militares e as péssimas colheitas do final do século XVIII, contribuíram para que a crise econômica, e a desordem social se instalassem de vez na França. Desse modo, a década de 1780 veio carregada das contradições, anseios e problemas de uma nação que não dava mais crédito a suas autoridades. Temos assim, os preparativos da chamada Revolução Francesa.
Fonte:
http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-francesa.htm

Postado por: Pedro .M , Nathan , Pedro .H e Lucas

Era Napoleônica

A Era Napoleônica foi um período revolucionário marcado por autoritarismo, centralização do poder e expansão territorial sob o comando de Napoleão Bonaparte. Nesse período, a sociedade francesa passava por uma série de revoluções internas provocadas pela insatisfação burguesa para com os jacobinos e ainda a monarquia européia temia a expansão das revoluções em seus reinos. Esse período foi dividido em três épocas:

Consulado

Após a queda do diretório, firmou-se um consulado republicano, centralizado e dirigido por militares. O poder executivo era mantido por três cônsules, mas Napoleão possuía mais poder e força que os demais nas decisões. Como primeiro cônsul Napoleão buscou ocultar o centralismo de seu poder criando novas instituições como o Senado, Tribunal, Poder Legislativo e o Conselho de Estado, mas todos estes ocultamente eram comandados por ele.

No período do consulado houve transformações na França. Na economia, a inflação foi reduzida pela criação do Banco da França bem como a regulamentação da moeda. Na religião, Napoleão fez um acordo com a Igreja, firmou o catolicismo como religião oficial enquanto teria o direito de escolher os bispos. Na educação, priorizou o ensino dos cidadãos franceses bem como a reorganização da estrutura de ensino. Para os cargos administrativos Napoleão indicou pessoas de sua confiança e ainda determinou um código civil, denominado Código Napoleônico, que beneficiava principalmente a burguesia.

Império

Nesse período, Napoleão tornou-se imperador mobilizando a opinião do povo no plebiscito ocorrido em 1804, a fim de restaurar a monarquia. Em 02 de dezembro de 1804, houve uma festa de coroação para Napoleão que contava com a presença do Papa Pio VII que se deslocou até a França para a festividade. Napoleão, para demonstrar sua superioridade sobre todas as pessoas, tomou a coroa das mãos do papa e se coroou e fez o mesmo com Josefina, sua esposa.

Em 1806 decretou o Bloqueio Continental que obrigava o fechamento de todos os portos ao comércio inglês para assim tornar a Inglaterra frágil economicamente. Em 1812, a Rússia deixou de considerar o bloqueio continental e passou a abrir os portos para a Inglaterra. Os europeus neste período se aliaram e conseguiram a abdicação de Napoleão.

A partir da coroação, Napoleão construiu grandes monumentos como forma de celebração de seu triunfo ao conquistar novos territórios. Em 1812, aproximadamente, já contava com quase toda a Europa Ocidental e Oriental conquistada.

Governo dos Cem Dias

Em 1814, os europeus fizeram valer o acordo confidencial firmado entre a França e Espanha, em 1807, chamado Tratado de Fontainebleau, exilando o imperador na Ilha de Elba. Um ano após o exílio, Napoleão fugiu e retornou à França com seu exército e reconquistou o poder iniciando o governo dos cem dias que se findou em 1815, quando foi derrotado na Batalha de Waterloo.
Fonte:
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/era-napoleonica.htm
Postado por: Pedro .M , Nathan e Lucas

Trailer do filme O conde de Monte Cristo

 
Postado por: Pedro .M , Pedro .H, Nathan e Lucas P

Alexandre Dumas

O escritor francês consagrado como Alexandre Dumas nasceu no dia 24 de julho de 1802, em Villers-Cotterêts, no território de Aisne, com o nome de Dumas Davy de la Pailleterie. Ele era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma negra, não se sabe bem se escrava ou já liberta, e filho do famoso General Alexandre Davy de la Pailleterie Dumas, membro das forças napoleônicas.

Ele se tornou conhecido por seus livros do gênero capa-e-espada, estilo nascido em solo espanhol no século XVII, inspirado nos romances utópicos e nas desilusões amorosas. Órfão de pai, ele segue para Paris, cidade na qual passa a criar peças teatrais e a publicar artigos em veículos da mídia. Com Henrique III e Sua Corte, apresentada pela Comédie Française, em 1829, ele atinge grande êxito junto ao público. Um ano depois ele leva aos palcos sua segunda obra dramatúrgica, Christine, também um sucesso. Seguindo por esse caminho o autor obtém liberdade financeira suficiente para se dedicar integralmente à literatura.
Alexandre continua a produzir peças teatrais – Napoleão Bonaparte e Antony, ambas lançadas em 1831. Mesmo assim ele encontra tempo para atuar politicamente, participando em 1830 de um levante que depôs o soberano Carlos X de França e levou ao poder o ex-chefe do escritor, o Duque d’Orléans, que reinaria com o título de Luís Filipe de França, conhecido com Rei Cidadão.
Á medida que a situação política francesa vai se acalmando, com a erradicação da censura, e a crescente industrialização do país impulsionando o desenvolvimento econômico, a carreira literária de Alexandre é largamente gratificada. Ele passa a se devotar à publicação de romances e encontra na imprensa um caminho alternativo para cobrir seus gastos excessivos e sua vida excêntrica. Como nesta época, em 1838, tornava-se um hábito a mídia lançar novelas escritas em série, Alexandre converte uma de suas criações para o teatro em sua primeira série, batizada de O Capitão Paulo.
O escritor começa a publicar incessantemente estes romances, assessorado por vários auxiliares, particularmente por August Maquet, criando para esse fim um estúdio que produziu inúmeras narrativas, sempre supervisionadas por ele. 1844 é um marco em sua carreira literária, pois neste ano ele lança o romance Os Três Mosqueteiros, que o torna famoso, e O Conde de Montecristo, que também se torna célebre. O primeiro mescla doses de fantasia amorosa, proezas guerreiras e muito humor. O segundo tem um cunho mais histórico e político.
Ele contrai matrimônio com a atriz Ida Ferrier, em 1840, mas mantém várias relações extraconjugais, através das quais se torna pai de três filhos com outras mulheres. Um deles, batizado com seu nome, também se tornaria escritor, autor de A Dama das Camélias. Autor de pelo menos 177 livros, Alexandre vê sua sorte se reverter quando o rei é deposto, substituído por Napoleão III, que não simpatiza com ele. Não lhe resta alternativa senão deixar a França e seguir, em 1851, para Bruxelas, fugindo para não ter que pagar suas dívidas. Desta cidade ele parte para a Rússia, onde seus romances tornam-se grande sucesso.
Alexandre permanece dois anos neste país antes de iniciar outras jornadas em busca de inspiração para suas obras. Participa, na Itália, do processo de unificação, depois volta para Paris em 1864.
Alexandre Dumas morreu no dia 05 de dezembro de 1870, na cidade de Puys. Ele foi enterrado no mesmo lugar em que nasceu, no cemitério de Villers-Cotterêts. Em 2002 ele foi reconhecido postumamente pelo governo francês, sob o governo de Jacques Chirac. Seu corpo foi retirado do sepulcro, exumado e homenageado em uma cerimônia transmitida pela TV, conduzido por um cortejo até o Panteão de Paris.

Fonte:
http://www.infoescola.com/biografias/alexandre-dumas/
Postado por: Pedro .M , Pedro .H, Nathan e Lucas P

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Resumo do livro o conde de monte cristo

O futuro do jovem marinheiro Edmond Dantés parecia promissor. No entanto, a conspiração de três inimigos invejosos ocasionou sua prisão por quinze anos. O que ninguém esperava era que ele conseguiria sair da prisão, com uma sede de vingança que não pouparia nenhum dos responsáveis pela sua tragédia.'

Postado por: Pedro .M e Nathan